En Febrero del corriente año, los trabajadores del Subte de Buenos Aires, realizamos un plebiscito para decidir en forma democrática si construíamos un nuevo Sindicato: la Asociación Gremial de Trabajadores del Subte y Premetro (AGTSyP).
De forma contundente, 1774 compañeros –el 99% de quienes participaron en la elección- votaron a favor de crear una nueva organización.
Esta determinación se tomó en base a las facultades que nos brinda la legislación vigente (Ley Nº 23.551 de Asociaciones Sindicales), el reciente Fallo de la Corte Suprema de Justicia de la Nación y del Convenio Nro. 98 de la Organización Internacional del Trabajo sobre el derecho de sindicación y de negociación colectiva, que avalan la posibilidad de crear por parte de los trabajadores su propia organización sindical.
Quisimos tomar de conjunto esta decisión dado los continuos problemas que hemos enfrentado con la Unión Tranviarios Automotor (UTA) desde el año 2000, cuando los trabajadores eligieron un cuerpo de delegados que representaba los intereses de las bases.
A partir de ese momento sufrimos desde la continua falta de respaldo a las medidas decididas democráticamente en asambleas hasta todo tipo de violencia - amedrentamientos, persecuciones, matoneadas y agresiones físicas- como fueron los hechos de público conocimiento en el hotel Bauen cuando intentábamos realizar una conferencia de prensa. Incluso el viejo sindicato intentó en agosto del año pasado expulsar a nuestros delegados, cuestión que el Ministerio de Trabajo impidió.
A pesar de la sostenida hostilidad del sindicato con nuestra representación democrática de base logramos:
La estabilidad laboral -hace más de 10 años que no hay despidos en el subte-.
Recuperar la jornada de trabajo de 6 horas de trabajo por realizar un trabajo insalubre, que se había perdido cuando se privatizó el servicio.
Finalizar con el fraude laboral que implicaba la tercerización de sectores.
Frenar el abuso patronal y mejorar sensiblemente nuestras condiciones de trabajo.
Crear 1500 puestos de trabajo.
Mejorar la capacidad adquisitiva de nuestro salario.
Agotados todos los espacios en aquel sindicato, en septiembre de 2008 los trabajadores del subte hicimos la presentación de la Asociación Gremial de Trabajadores del Subterráneo y Premetro en elMinisterio de Trabajo de la Nación, cumpliendo con todos los requisitos legales. Los tiempos con los que contaba el Ministerio para inscribir a nuestra asociación están vencidos desde hace meses y esto mantiene, hasta la fecha, frenado el reconocimiento legal que nos corresponde como gremio.
Es así que debimos recurrir a la Justicia, que emitió una resolución intimando al Ministerio para que se expida sobre la inscripción del sindicato, que hasta la fecha no ha resuelto.
Por ello les pedimos a la población, a las organizaciones sociales, sindicales y políticas que nos envíen su apoyo y solidaridad porque estamos reclamando que se cumplan con nuestros derechos.
Trabajadores y Cuerpo de Delegados del Subte afiliados a la Asociación Gremial del Subte y Premetro (AGTyS)
Sugerimos enviar el texto que se encuentra más abajo a:
Metrodelegados porunnuevosindicato@sindicatodelsubte.com.ar; Ministro de Trabajo consultasministro@trabajo.gov.ar; Jefatura de Gabinete infosig@jgm.gov.ar; Defensor del Pueblo defensor@defensor.gov.ar
Me solidarizo con los trabajadores del Subterráneo y el Premetro de la Ciudad de Buenos Aires, quienes quieren ejercer el derecho constitucional de constituir su organización sindical, en una muestra de espíritu democrático.
Asimismo, solicitamos al Ministerio de Trabajo dar cumplimiento a la ley de Asociaciones Sindicales y disponer inmediatamente la inscripción gremial de la Asociación Gremial de Trabajadores de Subte y Premetro (AGTSyP).
Campanha Nacional e Internacional de Apoio à Criação de um Novo Sindicato dos Trabalhadores no Metro de Buenos Aires
Após transcorrido mais de um ano de uma apresentação formal, os trabalhadores do metrô procuram a solidariedade para que o Ministério do Trabalho cumpra com sua função administrativa de registrar o novo sindicato democraticamente criado.
Em fevereiro deste ano, os trabalhadores no Metrô de Buenos Aires, realizaram um plebiscito para decidir democraticamente se construiriam um novo sindicato: a Associação dos Trabalhadores no Metro e no Premetro (AGTSyP).
De forma esmagadora, 1774 companheiros - 99% dos que participaram da eleição - votaram a favor de criar uma nova organização.
Esta determinação foi feita com base na legislação vigente (Lei n º 23.551 de Associações Sindicais), a decisão recente da Suprema Corte e Convenção n º 98 da Organização Internacional do Trabalho (O.I.T.) sobre o Direito de Sindicalização e de Negociação Coletiva, que garantem a possibilidade dos trabalhadores criarem sua própria organização sindical.
Quisemos tomar esta decisão coletiva, devido aos contínuos problemas que temos enfrentado com o Sindicato dos Trabalhadores de Transportes (UTA) desde 2000, quando os trabalhadores elegeram um comitê de delegados que representa os interesses das bases.
A partir desse momento temos sofrido a contínua falta de apoio do sindicato para as medidas decididas democraticamente em assembléias, até todo tipo de violência - intimidação, assédio e ataques físicos, como os fatos de conhecimento público ocorridos no hotel Bauen quando tentamos realizar uma coletiva de imprensa. Mesmo o antigo sindicato, procurou em agosto do ano passado expulsar nossos delegados, caso impedido pelo Ministério do Trabalho.
Apesar da hostilidade do sindicato, com a nossa representação democrática e de base, nós conseguimos:
A segurança no emprego, há mais de 10 anos que não ocorrem demissões no metrô.
A recuperação da jornada de trabalho de 6 horas, por se tratar de trabalho insalubre (que se havia perdido quando o serviço foi privatizado).
Acabar com a fraude laboral que permitiu a terceirização de muitos setores
Parar o abuso patronal e melhorar significativamente as nossas condições de trabalho.
A criação de 1500 postos de trabalho.
Melhorar o poder de compra dos nossos salários.
Quando se esgotou todos os espaços naquele sindicato, em setembro de 2008, os trabalhadores fizeram a apresentação da Associação dos Trabalhadores no Metro e no Premetro ao Ministério do Trabalho da Nação, em conformidade com todas as exigências legais. O tempo que o Ministério tinha que registrar nossa associação terminou a vários meses, e esta situação permanece até o momento, nos impedindo do reconhecimento legal como associação.
Assim, tivemos de recorrer aos tribunais, que proclamaram uma resolução favorável e intimaram o Ministério a emitir o registro do sindicato, porém até agora não foi resolvido.
Solicitamos, portanto, as pessoas, organizações sociais, sindicatos e políticos a nos enviar o seu apoio e solidariedade pois estamos reivindicando que nossos direitos sejam cumpridos.
Trabalhadores e corpo de delegados, membros da Associação de Trabalhadores no Metro e Premetro (AGTSyP)
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Sugerimos enviar o texto abaixo à:
Sindicato dos Trabalhadores: porunnuevosindicato@sindicatodelsubte.com.ar Ministro do Trabalho: consultasministro@trabajo.gov.ar Chefe de Gabinete: infosig@jgm.gov.ar Procurador da Justiça: defensor@defensor.gov.ar
Solidarizamo-nos com os Trabalhadores no Metro e Premetro da Cidade de Buenos Aires, que querem exercer o direito constitucional de formar sua organização sindical, em uma demonstração de espírito democrático. Pedimos também ao Ministério do Trabalho que cumpra com a lei das Associações Sindicais e registrem imediatamente a Associação dos Trabalhadores no Metro e Premetro (AGTSyP).
National and International Campaign to Support the New Subway Workers Independent Union in Buenos Aires, Argentina
Alter more than a year of the formal presentation to the Labor Ministry of the new subway workers independent union without any answer we are asking for international solidarity to ask the Labor Ministry to fulfill its administrative function to register this new democratically created union.
Last February, subway 1774 workers (70%) of Buenos Aires voted democratically to have an independent union. This will is based on the Argentinean legislation (Law No. 23,551 of Trade Unions and the recent ruling by the Supreme Court’s Office) and the 98 ILO Convention that support the workers right to create a union by their own.
We decided to create a new union tired to be ignored and attacked by our former union, the UTA. Since 2000, when we elected workplace representatives delegates we have suffered from the leaders of that union UTA permanent lack of support for the decisions we took democratically in assemblies, and all kind of violent aggressions, intimidation, harassment, bullying and physical attacks. One of those attacks, in the Bauen Hotel, while we were trying to hold a press conference, was well shown by TV. In August 2008, the UTA union leaders tried to expulse our delegates, but it didn´t happen thanks to the intervention of Labor Ministry.
Despite this permanent UTA hostility we could anyway obtain by our own struggle:
No firing along 10 years
Workday of 6 hours
End to outsourcing
Improve working conditions
Stop management abuses.
Create 1500 new jobs.
Higher wages.
In September 2008, we did the presentation of our new union, the Asociación Gremial del Subte y Premetro (AGTyS), in the Ministry of Labor’s Office in compliance with all legal requirements. The time to which the Ministry has to register our association are due for months, and remains to date, hindering the legal recognition that belongs to us as a guild.
We resorted to the courts, which issued two resolutions urging the Ministry to be issued on registration of our union, but so far has not resolved. Therefore we ask the people, unions, social organizations, and political parties to send mails to the Labor Ministry giving your support and sympathy and claiming to do their duty.
Buenos Aires Subway Workers and Delegates
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Send messages to these email addresses:
porunnuevosindicato@metrodelegados.com.ar; Ministro de Trabajo consultasministro@trabajo.gov.ar; Jefatura de Gabinete infosig@jgm.gov.ar; Defensor del Pueblo defensor@defensor.gov.ar
Text suggested:
We sympathize with Subway Workers of Buenos Aires city, who want to exercise the constitutional and democratic right to create their own union.
We also urge the Ministry of Labor to comply with the Trade Unions law and give immediate registration to the Asociación Gremial del Subte y Premetro (AGTyS)